Curso Mulheres & fauna terrestre: capacitação para inventário e monitoramento – II Edição

Este ano a Neoprego se junta ao grupo “Mulheres & Fauna Terrestre” para organizar a II edição do curso de capacitação para inventário e monitoramento de fauna terrestre.

Esse curso foi idealizado para aumentar a presença das mulheres no campo da zoologia, para construir espaços coletivos e de apoio.

O curso é gratuito e as incrições para a etapa teórica podem ser feitas até 11/09 pelo formulário on-line.

O curso é organizado pela Neoprego e as Mulheres & Fauna, com patrocínio do CRBio-01.

[Agência FAPESP] Herança cultural pode influenciar a escolha de ferramentas por macacos-prego

Notícia publicada na Agência FAPESP em novembro/2022 sobre as pesquisas do projeto CapCult, que é desenvolvido por alguns dos nossos membros.

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Macaco-prego com um fruto de babaçu: alimento de casca dura precisa ser quebrado com ferramenta de pedra, uma inovação que nem todas as populações do gênero adotaram (foto: Tiago Falótico/EACH-USP)

André Julião | Agência FAPESP – Os macacos-prego são alguns dos poucos primatas a utilizar ferramentas no dia a dia. Um dos principais usos no Cerrado e na Caatinga são os martelos e bigornas de pedra, que servem para quebrar a casca de alimentos duros, como as vagens do jatobá e a castanha-de-caju.

Em estudo publicado na revista Scientific Reports, pesquisadores brasileiros mostraram que a correlação entre a dureza dos alimentos e o tamanho das ferramentas nem sempre é precisa como se pensava.

Ao observar três populações brasileiras de macacos-prego da espécie Sapajus libidinosus e medir a resistência dos recursos, o tamanho e peso das ferramentas usadas e a disponibilidade de pedras no local, os cientistas concluíram que a cultura do grupo – informação mantida ao longo de gerações por aprendizado social – também pode influenciar a escolha.

“Em uma das três populações analisadas, mesmo quando possuem pedras mais adequadas para determinado recurso, eles podem usar ferramentas desproporcionalmente pesadas, o que pode indicar um traço cultural daquele grupo”, explica Tiago Falótico, pesquisador da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) apoiado pela FAPESP.

A população a que o pesquisador se refere vive no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. A comparação se deu com outras duas, residentes no Piauí: no Parque Nacional Serra das Confusões e no Parque Nacional Serra da Capivara, distantes 100 quilômetros um do outro.

As ferramentas, no caso, referem-se a pedaços de rocha quartzito e arenito encontrados em locais conhecidos como sítios de quebra. Os animais frequentam esses lugares exclusivamente para ter acesso a esses martelos e bigornas. Os primeiros são batidos pelos macacos contra os alimentos, que ficam apoiados nas bigornas.

“Na Serra das Confusões, quando quebram frutos pequenos e menos resistentes, os macacos-prego usam ferramentas menores. Quando precisam abrir cocos maiores e duros, usam martelos grandes e pesados. Na Chapada dos Veadeiros, mesmo tendo variedade de ferramentas, eles usam as mais pesadas mesmo para alimentos mais frágeis”, conta o pesquisador.

Não por acaso, foi na Chapada dos Veadeiros que os pesquisadores registraram o maior peso já levantado por macacos-prego. Um indivíduo desses pequenos primatas, que têm 3,5 quilos em média (machos adultos), foi filmado erguendo um martelo de 4,65 quilos. “São verdadeiros halterofilistas”, nota Falótico.

Medições

Os resultados são fruto de um trabalho minucioso. Nos três locais onde vivem as populações de macacos-prego estudadas foram documentados os alimentos mais encontrados nos sítios de quebra, como coco do babaçu, jatobá, castanha-de-caju e semente de maniçoba (um parente próximo da mandioca).

Foi documentada ainda a disponibilidade de pedras, além do tamanho e o peso das ferramentas encontradas. Com um aparelho especial, os pesquisadores mediram ainda a resistência de cada alimento encontrado. Por fim, observaram e filmaram como os macacos de cada uma das populações utilizavam as ferramentas com determinados alimentos.

“Esperávamos encontrar uma correlação muito direta entre o tamanho e peso da ferramenta e o alimento, mas a população da Chapada dos Veadeiros, que tem uma grande disponibilidade de rochas e poderia escolher maiores ou menores, usa predominantemente as maiores. Esse comportamento é provavelmente herdado dos antepassados, uma diferenciação cultural das outras populações”, afirma Falótico.

Outra amostra de que os macacos têm aprendizado cultural é que, em outras regiões do Brasil, como na Serra de Itabaiana, em Sergipe, e na Chapada Diamantina, na Bahia, também há macacos-prego do mesmo gênero, pedras e os mesmos frutos disponíveis. No entanto, não há sítios de quebra e, portanto, o comportamento de abrir os frutos para comer. Já na Serra das Confusões, os macacos quebram vários alimentos, menos a castanha-de-caju, ainda que esta seja abundante.

“Não é só a disponibilidade ou a escassez de recursos que define a ocorrência do comportamento, mas a herança cultural”, diz.

Os pesquisadores agora realizam análises genéticas das três populações para verificar se as diferenças culturais podem ser detectadas no genoma.

O trabalho teve apoio da FAPESP também por meio de bolsa concedida a Tatiane Valença na EACH-USP.

Caminhos do homem

Em outro trabalho, publicado no Journal of Human Evolution, Falótico e um time de arqueólogos da Espanha, Alemanha e do Reino Unido analisaram, em um experimento de campo, a formação de lascas de pedra pelos macacos-prego quando usavam diferentes tipos de rocha como bigorna.

Na natureza, os fragmentos são formados quando esses primatas batem uma pedra na outra para utilizar o pó produzido para passar no corpo e nos dentes. Não se sabe para que os macacos-prego usam esse produto, mas os pesquisadores acreditam que ele possa ter efeito contra parasitas. No experimento, a fragmentação das bigornas de material mais homogêneo também criou esses tipos de lascas.

As lascas, contudo, não são usadas pelos macacos, embora muito parecidas com as ferramentas líticas encontradas em sítios arqueológicos de várias partes do mundo. A hipótese dos pesquisadores é de que, antes de criarem lascas intencionalmente para usar como ferramentas, os primeiros seres humanos as obtiveram por acidente.

“Da mesma forma, em tese, os macacos-prego podem passar a usar lascas no futuro, caso um indivíduo inovador comece a usar e os outros aprendam observando. Por isso, esses primatas podem ser um modelo para entender a evolução humana”, aponta o brasileiro.

Em um trabalho anterior, o grupo mostrou como as ferramentas líticas usadas pela população de macacos-prego da Serra da Capivara ganham marcas específicas de acordo com o uso (leia mais em: agencia.fapesp.br/35137/).

A comparação das marcas nas ferramentas dos macacos com as dos hominídeos pode ajudar a desvendar como os primeiros humanos usavam esses instrumentos líticos. Com isso, os macacos-prego brasileiros abrem caminho para que se conheça melhor nossos antepassados.

O artigo Stone tools differences across three capuchin monkey populations: food’s physical properties, ecology, and culture está disponível em acesso aberto no link: www.nature.com/articles/s41598-022-18661-3.

E o estudo A primate model for the origin of flake technology pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0047248422001105.
 


Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

Assembléia Geral 2022

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

ASSOCIAÇÃO NEOTROPICAL PRIMATES RESEARCH GROUP

CNPJ: 27.924.875/0001-36

Na qualidade de Presidente da Associação Neotropical Primates Research Group, CNPJ 27.924.875/001-36, no uso das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, convoco todos os respectivos associados para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que se realizará na Escola de Artes, Ciências e Humanidades – Universidade de São Paulo (USP Leste), à Avenida Arlindo Bettio, nº 1000, Bairro Vila Guaraciaba, São Paulo, SP, CEP 03828-000, no dia 30.12.2022 às 14 horas, com presença de qualquer número de associados, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos, a serem decididos e aprovados pela maioria simples dos associados presentes:

  1. Prestação de contas do exercício 2022 compreendendo

a. Relatório anual da diretoria

b. Contas da associação

  1. Possível encerramento das atividades da Associação
  2. Qualquer assunto de interesse da associação.

A Assembleia Geral será também transmitida via sistema telepresencial, permitindo a participação de associados e interessados estabelecidos em outras localidades, conforme faculta disposição contida no artigo 19º, § 1º do estatuto da entidade.

São Paulo, 30 de setembro de 2022

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Michele Pereira Verderane

Presidente

Ferramenta masculina (Revista Pesquisa FAPESP)

Repostagem da reportagem “Ferramenta masculina” publicada na Revista Pesquisa FAPESP

Mesmo em paredes de pedra, machos jovens observam adulto em ação de caça

Tiago Falótico / USP

As fêmeas de macacos-prego (Sapajus libidinosus) que vivem no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, são tão habilidosas quanto os machos no uso de pedras para quebrar frutos e castanhas, mas não usam gravetos, o que seria útil durante a caça para cutucar animais em fendas na pedra e até para espantar cobras e animais perigosos — como fazem os machos. Intrigados com essa diferença de comportamento entre os sexos, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) acompanharam um grupo de oito jovens macacos — três fêmeas e cinco machos — durante dois anos, fase inicial do processo de aprendizado.

“Nossa primeira hipótese era de que as fêmeas não fizessem parte da rede social dos machos adultos”, relata o biólogo Tiago Falótico, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP), coordenador da equipe e primeiro autor do artigo publicado este mês (5/3) no site da revista American Journal of Primatology. Nessa espécie, os macacos jovens se aproximam dos mais velhos para observar e aprender. Mas, quando fizeram diagramas com as conexões sociais em grupos desses primatas, a hipótese não se confirmou.

“As jovens tinham liberdade de se aproximar dos machos adultos e até de escolher aqueles que manipulam a vareta com maior eficiência”, relata Falótico. Mas mesmo estando bem perto do macho, nas nossas observações, elas só olharam 36% das vezes para o que eles estavam fazendo, enquanto machos o fizeram em 85% das ocasiões.

Tiago Falótico / USPJovem treina uso de graveto para alcançar insetos em cavidades nas árvoresTiago Falótico / USP

Aparentemente a falta de interesse das fêmeas não se dirige à vareta, mas aos machos em si. Os pesquisadores têm dois motivos para pensar assim: primeiro, o fato de que as jovens costumam observar outras fêmeas com mais atenção do que olham os machos. “As fêmeas do macaco-prego vivem em grupos familiares femininos, enquanto os machos saem do grupo natal e migram para outros grupos”, explica Falótico.

Segundo, porque esses primatas passaram mais tempo olhando fotos de macacos do mesmo sexo, em experimentos de laboratório. Essa tendência é importante porque a observação atenta é a forma mais comum de aprendizado entre os macacos-prego.

Algumas fêmeas aprenderam a usar varetas para resolver problemas, como tirar mel de uma caixa, ao cabo de três ou quatro meses em estudos experimentais em um parque urbano de Goiânia, feitos há alguns anos pelo psicólogo Rafael Cardoso, durante doutorado orientado pelo biólogo Eduardo Ottoni no Instituto de Psicologia da USP (IP-USP). Na natureza não fazem isso, mas usam pedras – às vezes, até mais pesadas do que elas mesmas – para quebrar cocos e castanhas e também para desenterrar aranhas e lagartos de tocas no chão. No período reprodutivo, atiram pedras nos machos como uma forma de comunicação sexual. Diante do amplo repertório, parece insatisfatório que apenas o desinteresse pelo mundo masculino explique a ausência do uso de gravetos.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=8NzZklT1sQk]
Contexto desmotivante
Uma possibilidade é que o contexto em que os gravetos são usados desestimule o aprendizado. São caçadas silenciosas que acontecem em locais de acesso difícil, geralmente em paredões de pedra, onde observar de perto é mais desafiador. A presa é ingerida logo que sai da toca e não sobra muito para os jovens observadores, como acontece na caça de escorpião flagrada no vídeo acima. A falta de estímulo visual, sonoro e calórico pode ser um conjunto pouco atraente para que elas se dediquem à arte do graveto, de acordo com o estudo.

Em contraste, as ferramentas de pedra, populares entre ambos os sexos, são usadas em locais fixos e fáceis de visualizar, produzem restos abundantes de alimento e fazem barulho. É um ambiente estimulante para os jovens. “É possível que essa disponibilidade de alimento, em especial, seja uma motivação importante para as fêmeas, mais do que para os machos”, propõe Falótico. “Elas terão custos reprodutivos maiores durante a gravidez e a amamentação e talvez avaliem de forma mais criteriosa o retorno calórico de cada atividade.”

Além disso, as fêmeas talvez não fiquem muito impressionadas com a eficiência do galho. De fato, sua taxa de sucesso é de apenas 20%, enquanto a pedra dá resultado positivo em ao menos 70% das vezes, conforme cálculo dos pesquisadores.

Tiago Falótico / USPA captura de cupins é um uso comum da ferramentaTiago Falótico / USP

Para elas, os galhos parecem dignos apenas de serem mordiscados e talvez para coçar o nariz. Em contraste, os jovens machos brincam entusiasmados com o instrumento, enfiando-o em buracos ou fendas na pedra, mesmo sem sinal da presa. “Caçar com o graveto exige técnica específica para localizar a presa”, pondera Falótico. Mesmo assim, não é especialmente complicado: eles demoram cerca de dois anos para aprender, um pouco menos que o tempo necessário para adquirir proficiência no uso da pedra.

“Aparentemente, há uma barreira rígida de comportamento ligada ao sexo, que mantém as fêmeas longe das varetas”, comenta a arqueóloga Mercedes Okumura, do Instituto de Biociências da USP, que não participou do estudo. “É uma situação bem diferente do viés de sexo em seres humanos, mais flexível e determinado por fatores culturais.”

Por outro lado, assim como muitos primatas, somos uma espécie que transmite conhecimento e cultura. “Nós também aprendemos observando outras pessoas, sobretudo aquelas que detêm algum tipo de poder”, diz ela. A influência exercida por pessoas famosas seria um exemplo disso.

Inteligência de chimpanzé
Os macacos-prego não são os únicos primatas não humanos que usam gravetos. Os chimpanzés os usam para fisgar cupins, tirar mel dos favos ou até para ferir presas durante a perseguição. “Nos chimpanzés, assim como no macaco-prego, jovens machos manipulam ferramentas com mais frequência”, explica a primatóloga Kathelijne Koops, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a Pesquisa FAPESP. “Mas, quando observamos em detalhes o uso do instrumento, percebemos que as fêmeas têm um repertório maior de uso e o fazem com mais eficiência, enquanto nos machos jovens predomina a brincadeira.”

Tiago Falótico / USPAprendizes treinam inserindo varetas nas frestas que encontramTiago Falótico / USP

Embora o macaco-prego seja bem menor que o chimpanzé, a relação entre cérebro e tamanho do corpo é parecida — ele tem o maior cérebro entre os primatas originários do Novo Mundo e é o único que usa ferramentas. Eles já as usavam há 3 mil anos e introduziram inovações há cerca de 600 anos, como pedras, para processar recursos. Mais recentemente começaram a usar pedras maiores. Há evidências de que a transmissão do conhecimento venha ocorrendo há centenas de gerações.

Por enquanto, o uso de varetas só foi observado nos macacos-prego da serra da Capivara. Mas, para a bióloga Briseida Resende, do IP-USP, que estuda a espécie no sul do Piauí, a 300 quilômetros da serra da Capivara, falta saber mais. “É possível que usem a ferramenta em situações difíceis de observar, como em cima das árvores”, diz ela, embora esse tipo de ação não tenha sido avistada em 15 anos de trabalho na região.

“A pesquisa foi feita com poucas fêmeas, e é cedo para tirar conclusões sobre o viés de sexo no comportamento de macacos imaturos”, ressalta Resende. “Fatores ecológicos ainda não compreendidos podem influenciar a escolha da ferramenta”, ela sugere. “Será que a maneira como manipulam as ferramentas também é diferente entre os sexos?”, questiona Koops.

Projetos
1. Uso de ferramentas por macacos-prego (Sapajus libidinosus) selvagens: Ecologia, aprendizagem socialmente mediada e tradições comportamentais (nº 14/04818-0); Modalidade Projeto Temático; Pesquisador responsável Eduardo Benedicto Ottoni (USP); Investimento R$ 611.005,29.
2. Uso de ferramentas por macacos-prego: Aprendizagem e tradição (nº 13/05219-0); Modalidade Bolsa de Pós-doutorado; Pesquisador responsável Eduardo Benedicto Ottoni (USP); Bolsista Tiago Falótico; Investimento R$ 423.450,88.


Artigo científico
FALÓTICO, T. et al. Ontogeny and sex differences in object manipulation and probe tool use by wild tufted capuchin monkeys (Sapajus libidinosus). American Journal of Primatology. on-line. 5 mar. 2021.


Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

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Feliz 2017! Happy new year!

A NeoPReGo deseja um 2017 repleto de saúde e boas novas.

E que seja um bom ano para juntos conhecemos mais dessa natureza a qual temos a sorte de estarmos próximo e que nesses 365 sejam 365 oportunidades de nos aproximamos mais desse patrimônio que por tantas vezes já não enxergamos mais.

Happy new year! Feliz ano novo!

And then it begins.. E a jornada começa…

The NGO NeoPReGo – NeoPReGo – NEOTROPICAL PRIMATE RESEARCH GROUP has finally been made official.

NeoPReGo aims to establish a trustworthy collaboration network for science and social-education.

This NGO aims to carry out long-term primate research in several field and as include the local community in good quality science.

Thank you all those that have helped us so far and we invite others to participate in this group.

 

Twiiter: @neoprego

Site: https://neoprego.wordpress.com/

Facebook: https://www.facebook.com/neoprego/?ref=aymt_homepage_panel

Dos ideais divididos por 4 biólogos nasce a ONG NeoPReGo.

No decorrer de um pouco mais de uma década nós dividimos uma trajetória repleta de viagens aos cafundós do Brasil onde fomos acolhidos pela população local com tanto carinho e onde desenvolvemos pesquisas e trabalhos de educação socioambiental.

Mas queríamos mais.

E muito se alcança ao se unir.

Assim, unindo a experiência de cada um propomos uma instituição para garantir pesquisa de longo prazo com primatas, com retorno para a comunidade local que tanto nos acolheu e acolhe sem esquecer o compromisso de permitir o acesso aos resultados das pesquisas a todos.

Como deve ser.

Convidamos a todos a se engajar nessa jornada conosco pela ciência e educação socioambiental no Brasil.

NeoPReGo – NEOTROPICAL PRIMATE RESEARCH GROUP.